10.2.09

Meu inimigo e eu

Meu livro preferido chamasse Cozinha Confidencial. Estou com a resposta preparada para aqueles pingue-pongues ridículos. Livro de cabeceira... Leio de vez em quando um dos capítulos e me lembro de trechos que me marcaram de vez em quando.

Quando Anthony Bourdain estava se recuperando da fase crítica do vício em heroína, ele tem uma oportunidade em um restaurante da máfia italiana de Nova Iorque. O diálogo é bem interessante.

O dono do negócio chama ele e diz que recebeu algumas ligações anônimas. "Dizem que você é traficante e pratica pequenos furtos". Uma coisa assim. O cara acha que vai se fuder de vez. Era a oportunidade que ele não podia perder.

Responde que não sabe de onde pode ter surgido a história. E ouve uma coisa que acho tipicamente italiana. O dono do restaurante diz apenas que é um bom sinal, que o chefe está ficando importante, porque agora ele tem pelo menos um inimigo.

Pois é. De um ano para cá, várias amigas têm tido problemas com mensagens e e-mails me detonando. Alguns namorados ficaram putos com essa história. Fora o perigo que eu corro com esse tipo de informação distorcida, fico puto porque o cara me trata como se não tivesse nada contra mim.

Bem, uma virgindade a menos.

(É, eu sei quem é e o trato normalmente. Até já falei sobre isso com a namorada dele, mas parece que não deu resultados)