27.12.04

Cozido Bomba Meu Ovo

É acabou tendo. Foi legal como todos os anos. Toda vez a gente fica com a impressão de que foi o melhor, parecido com Carnaval. Mesmo que tenha sido improvisado ou principalmente porque foi feito de última hora.

Chegada mais esperada
Evidentemente Paulinho e Rosinha, do mesmo jeito de sempre.

Chegada surpresa
Mariana Lacerda em visita pré-nupcial

Chegada estarrecedora
Luciana Queiroga (sem comentários!)

Chegada Bomba Meu Ovo
Brenda e seus amigos "quem são vocês?"

Chegada revitalizada
Amelia Paes, depois de um mês em Olinda, finalmente vista no Recife

Chegada tentadora
Gabriela: a pirralha de Maria e Marquinhos é linda demais

Chegada mais duradoura
Keops Ferraz, que saiu da festa direto para a de Luciana

21.12.04

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE TRABALHAR EM ASSESSORIA DE IMPRENSA CAUSA CÂNCER, INFARTO DO MIOCÁRDIO, PEDRA NOS RINS E IMPOTÊNCIA SEXUAL.

Julio Cavani e Bernardo Jurema estão intermediando os contatos de uma das mais queridas bandas do circuito musical pré-pós-indie pernambucano com o único produtor cultural que nunca recebeu um não na vida: eu. Como as cifras são astronômicas e os artistas prezam pela descrição acredito que ainda não seja prudente divulgar detalhes do negócio. A verdade é que estou querendo voltar à vida in(dependente)teligente.

20.12.04

Minha lista de fim de ano

Incrível
Consegui repetir o feito do Jornal do Commercio e ultrapassar a marca de um ano no mesmo trabalho, na Prefeitura do Recife.

Pena
Não tenho nenhuma grande produção cultural para me orgulhar. Ano passado era a exposição de Rodolfo Mesquita. 2005 será diferente!

Viagem
Rio de Janeiro. Se eu dissesse Porto de Pedras ia ser muita babação com Julia, mesmo tendo sido tão bom para mim também.

Filme
Demorou que só para eu ver. Todo mundo já tinha falado. Superou minhas expectativas e foi o primeiro que vi no Rio. Brilho eterno de uma mente sem lembranças.

Livro
O que emprestei para Amelia: Em busca do prato perfeito. Anthony Bourdain rules. O grande prazer das simples descobertas.

Evento social
Lançamento do livro de Dendeco. Fiquei muito feliz de encontrar todo mundo, mais ainda de Maurício Targino ter escrito e lançado seu livro. Estou na fila.

Post
O de minha mãe falando sobre as eleições em Glória de Goitá, Lagoa do Itaenga, Pombos... Eita vidinha dura danada.

Comentário
O de Paulinho quando eu fiz o post de aniversário dele. Sei lá, achei muito massa. E o melhor de qualquer blog são sempre os comentários.

Eleição
Nenhuma em particular. Poderia até falar de Fortaleza, mas nem isso me empolga. Talvez os 1.055 votos de João Baltar. Romero, Pablo, Eu, preciso de um candidato.

Despedida
Vai ser eternamente falada a de Mauricio Silva. O cara ligar do Aeroporto para dar tchau para a galera que tinha organizado e já festejava a despedida...

Roubada
O dia em Niteroi foi limpeza, apesar da andada excessiva, do filé de merluza mais caro da história... Mas agüentar o bom humor de Ton e Hommer só rindo.

Show
Profiteroles. Sem muitas explicações. Não entendo muito de música, apenas detecto as coisas que gosto ou não. Eles são muito bons.

Disco
Nadadenovo. Tá bom, comprei em 2003. Mas não tem como negar que ouvi durante os 12 meses deste ano.

Descoberta
As lojas de brinquedos educativos e artesanais do Flamengo. Eu quero uma Arte de Brincar para mim! Francisco pode até achar um saco, mas eu adoro.

Mulher
Julia Coutinho Costa Lima. Por que é bom demais a gente redescobrir e inventar novos grandes prazeres nas nossas vidas construídas com tanto carinho.

Filho
Só Francisco mesmo. Por mais que eles insistam. A situação não vai mudar nem tão cedo. Talvez depois de Londres, 2006 já está pertinho.

Desejo
Esse é um eterno copy and paste, continuam os mesmos 20 quilos me separando das antigas belas atuações futebolísticas.

16.12.04

Ressaca

Putz, vou antecipar logo uma das minhas definições de fim de ano: só tomo cerveja (whisky e outras coisas mais) quando puder acordar no outro dia pelo menos de 10 horas. A vontade era escrever meio-dia, mas sou um conformado.

A festa de João Paulo com os jornalistas foi regada à muito whisky e agora sinto as agruras do PT rico. Por sinal, estou meio alcoólico porque minha temporada de festejos começou em novembro, com minha viagem para o Rio de Janeiro.

Ton chegou. Encontrei ele e Karla no Shopping Tacaruna, que eu saiba é a primeira pessoa a aportar. Rafa chega dia 19, João Lima só dia 5 de fevereiro, Paulinho e Rosa no Natal e o resto das pessoas eu não estou lembrado.

O incrível é que bebi as mesmas cinco doses ontem, como fiz na festa do Eu acho é pouco. Mas na festa do bloco eu estava ótimo até sete horas da manhã, nem fiquei bêbado e não tive ressaca. Agora pense tudo invertido.

E ainda estando no trabalho...

13.12.04

Uma boa história

O livro O dia em que resolvi me casar com uma puta parte de uma boa história. É o mais importante. A leitura é divertida, mas Maurício ainda pode evoluir muito como escritor. Apesar da história ser boa e deixar o leitor curioso durante as 80 páginas do livro, em alguns momentos fica clara a condição de escritor estreante. Explico, as descrições de transas não são herotizadas como eu gostaria (será que sou mesmo uma boa referência? Minha leitura preferida é punheta - de psicótico - pura: Bukowski, Pedro Juan). Fora isso, há duas coisas que diria a Dendeco em uma conversa particular, mas como havia prometido já estou adiantando aqui, em alguns momentos os diálogos poderiam ter sido melhor elaborados e de uma forma geral acho que nos próximos textos ele deveria descrever mais e explicar menos. Como diria Raimundo Carreiro: o leitor quer ter a descoberta e não receber as sensações já analisadas. Por um outro lado, a história é bem interessante. Um homem que conhece uma garçonete, descobre que ela é prostituta e se casa com ela mesmo assim. A maior parte do texto é com o casal já formado e é interessante ver a relação dos dois. Ela tem o controle da situação e parece muito mais resolvida. Ele é um cara querendo aprender a viver com o amor e a monogamia, ou fazer um menage à trois de vez em quando. No fim a história me surpreendeu. Espero que as pessoas gostem como eu.

11.12.04

O dia em que resolvi me casar com uma puta

O melhor presente de natal do ano é o livro de Mauricio Targino. O cara tem um nome da porra, mas só consigo pensar nele como Dendeco. É verdade que ainda não li todo. Ao contrário de Julia, que pegou e traçou ontem à noite. Minha opinião seria antecipada, fica para depois. Mas são oitenta páginas de contracultura, com diagramação do mestre Bob, uma foto linda na capa e tudo por apenas R$7,00 (menos de dez centavos por página e olha que ele não teve apoio nenhum. Por sinal, uma salva de palmas para Mauricio e todos que fazem arte sem Lei de Incentivo e que se foda a categoria dos produtores culturais). Foi muito legal o lançamento. Uma pena que apareceu pouca gente do Marista, até eu sair só vi Andreza. Mas a verdade é que Ton é quase doutor, Valeria é uma mega hiper trabalhadora, eu sou esse funcionário público hipócrita, Jampa e Erico estão na Europa, Camarão foi viver a Biologia no Mexico, mas quem já tem um livro para mostrar aos seus filhos é o menino de Paulo Afonso. Por sinal, quem tem o e-mail do cara?

8.12.04

Mamerto

É gíria colombiana, se alguém for ao dicionário terá dificuldade de encontrar. Mas vai ver diversas aparições no Google. Assim como saudade, para nós brasileiros, é uma palavra que causa certo orgulho por não ter tradução em outras línguas. Fiquei tentando: traidor, hipócrita, cu frouxo. Vem de um sobrenome, então deve ter sido usado inicialmente em referência a algum cavalheiro daquela civilizada nação. Quem sabe um governante. Mas pode até ter sido sindicalista. Ou mesmo jogador de futebol (um zagueiro qualquer, desses que morre depois de fazer gol contra). O que sei é que o País se orgulha da ironia, assim como os cariocas gostam de falar por serem os mais malandros. E os brasileiros de antigamente colocavam em um pedestal essa nossa placidez amoroso-letárgica-bossanovista. Eu não tentei, mas acho que meu amigo ia ficar calado se tivesse falado Lulismo.

6.12.04

10.000 VISITAS

Passou né. Eu devia estar no Rio. Sei lá, foi uma época que isso aqui estava meio abandonado. Mas acho que vou passar a atualizar com mais frequencia novamente. Valeu!

Volta ao trabalho

Sem dramas,
Fui almoçar com Chá,
Já me enchi de coisas,
Mas estou sem ritmo.

As pessoas falam e não consigo achar as coisas importantes.
Vai ver é porque não é, né?

Jamerson tá fazendo o curso de cinema que queria ter feito.
É que começou quando eu estava no Rio.
Minha intenção era fazer um filme de um minuto no Lixão.
A imagem vai se aproximando do ambiente e o som de violência vai aumentando. Cenas cotidianas do Lixão da Muribeca e uma mulher sendo espancada. Violência familiar e falta de condições de humanidade. Quando entra num barraco o som é de um parto. O homem que gritava coisas grosseiras é o marido que segurou o bebê.

Por hoje foi isso.

4.12.04

Sandy & Junior

Fica mais difícil voltar a trabalhar segunda-feira depois desses R$480 mil. Num podia ter sido gasto num show de Chico Buarque? Seria sem noção, mas eu pelo menos me auto-enrolaria. A melhor resposta é que nada pode ser provado. Beleza, que eu saiba ninguém prova que o dólar foi mantido em um patamar absurdo para garantir a reeleição de FHC, nem que houve compra de votos para que a emenda que possibilitava essa manobra fosse aprovada no Congresso Nacional. Eleição é um negócio muito bom.