Saudades do gordinho que comandava o trânsito no Recife. Lembro que quando ainda trabalhava na CTTU alguém me disse que a única maneira de se fazer um corredor de ônibus na Conde da Boa Vista era proibir o tráfego de veículos comuns. E ponto. Duas faixas para cada lado. Não precisava de grandes obras. Era, naquela época, só coragem e decisão política.
Ontem, como faço quase todos os dias, desci na Conde da Boa Vista às 18h30. Saí da Rua da Aurora e fui ultrapassando os ônibus. Fiquei pensando que iria na mesma velocidade. Engano. Fui ultrapassando todos eles. Quando passei pela Riachuello vi um ônibus que servia para mim (Alto Santa Isabel). Passei e continuei ganhando distância. Na Católica ainda pensei em subir em um Casa Amarela-Nova Torre.
Resultado, meia-hora depois parei na última parada da Conde da Boa Vista. Esperei um pouco e peguei o Alto Santa Isabel que tinha visto pouco depois da antiga Mesbla. Perguntei à cobradora e ela me disse que tinha levado uma hora para fazer o percurso da Rua da Aurora até ali. Considerando que tenha andado a quatro quilômetros por hora, seriam dois quilômetros de distância (ou seja, o ônibus fez uma velocidade média de 2km/h).
Putz, algum candidato a prefeito por favor contrate um engenheiro de trânsito para fazer esses cálculos. Na minha época de Prefeitura a pior velocidade média do Recife era no corredor Rosa e Silva-Rui Barbosa. Era algo entre 9 e 13km/h nos horários de pico. Ou seja, a grande obra desse ano foi atrasar a vida das pessoas. A Prefeitura conseguiu criar o que é, disparado, o corredor de tráfego mais lento do Estado. Depois de um investimento milionário, claro!!!
Isso aqui é só um desabafo. Vou comprar um carro logo. Mas vou continuar com certeza de que Ivan Carlos Cunha estava certo. Não se pode brincar com o trânsito. É cálculo. Coragem. Decisão. Lembro dele chateado porque João Paulo teve medo de ver o fracasso da Inversão de Trânsito de Boa Viagem. Foi um sucesso!
Por sinal, às vésperas da eleição, Boa Viagem também está um caos por conta da obra do corredor de ônibus da Domingos Ferreira. Esse momento eu não entendi. Mas a obra parece ser importante. Os engenheiros de trânsito com quem convivi na CTTU tinham diversas discussões sobre a melhor maneira de realizar, mas todos eram a favor da obra em BV.
Ontem, como faço quase todos os dias, desci na Conde da Boa Vista às 18h30. Saí da Rua da Aurora e fui ultrapassando os ônibus. Fiquei pensando que iria na mesma velocidade. Engano. Fui ultrapassando todos eles. Quando passei pela Riachuello vi um ônibus que servia para mim (Alto Santa Isabel). Passei e continuei ganhando distância. Na Católica ainda pensei em subir em um Casa Amarela-Nova Torre.
Resultado, meia-hora depois parei na última parada da Conde da Boa Vista. Esperei um pouco e peguei o Alto Santa Isabel que tinha visto pouco depois da antiga Mesbla. Perguntei à cobradora e ela me disse que tinha levado uma hora para fazer o percurso da Rua da Aurora até ali. Considerando que tenha andado a quatro quilômetros por hora, seriam dois quilômetros de distância (ou seja, o ônibus fez uma velocidade média de 2km/h).
Putz, algum candidato a prefeito por favor contrate um engenheiro de trânsito para fazer esses cálculos. Na minha época de Prefeitura a pior velocidade média do Recife era no corredor Rosa e Silva-Rui Barbosa. Era algo entre 9 e 13km/h nos horários de pico. Ou seja, a grande obra desse ano foi atrasar a vida das pessoas. A Prefeitura conseguiu criar o que é, disparado, o corredor de tráfego mais lento do Estado. Depois de um investimento milionário, claro!!!
Isso aqui é só um desabafo. Vou comprar um carro logo. Mas vou continuar com certeza de que Ivan Carlos Cunha estava certo. Não se pode brincar com o trânsito. É cálculo. Coragem. Decisão. Lembro dele chateado porque João Paulo teve medo de ver o fracasso da Inversão de Trânsito de Boa Viagem. Foi um sucesso!
Por sinal, às vésperas da eleição, Boa Viagem também está um caos por conta da obra do corredor de ônibus da Domingos Ferreira. Esse momento eu não entendi. Mas a obra parece ser importante. Os engenheiros de trânsito com quem convivi na CTTU tinham diversas discussões sobre a melhor maneira de realizar, mas todos eram a favor da obra em BV.