Em Gravatá faz sucesso o Bar da Salada. Com uma bela vista do Agreste pernambucano, o local ficou famoso pela picanha no ponto e por outras especialidades de churrasco. O proprietário, no entanto, faz questão de servir uma bela porção de verduras orgânicas para os seus clientes. No almoço deste domingo, fiquei notando como a maioria dos freqüentadores deixava absolutamente intactos a rúcula, alface, palmito, mini-milho e até mesmo as lascas de queijos branco e do reino.
Poucos pernambucanos aprenderam a deixar de lado aquela insossa, e tradicional nas nossas mesas, salada de tomate, alface e cebola. Quando têm uma oportunidade de aproveitar uma comida bem diferente, com molho especial e vários saborosos e coloridos ingredientes, mantém o preconceito.
Essa imagem me trouxe à mente a pífia atuação nas pesquisas até o momento do candidato do PMDB em Recife. Raul Henry tem praticamente todas as credenciais políticas para ser um dos mais fortes pretendentes a vitória na capital pernambucana. Tem apoio dos senadores Sergio Guerra e Jarbas Vasconcelos, vasta experiência no Executivo e um perfil extremamente leve. Para mim, está nesse ponto o dilema.
Os recifenses ainda não entraram no momento político que pode favorecer Fernando Gabeira no Rio de Janeiro e Soninha em São Paulo. Candidatos ligados ao setor cultural, com alguma ligação aos movimentos sociais (ecológico, gay, de mulheres...), que se apresentam como possíveis surpresas nos dois maiores municípios do País.
Por aqui, ainda reinam absolutos conceitos como o de votar em quem vai ganhar. Sem falar na prática da cooptação de lideranças por benefícios (muitas vezes empregos) diretos das gestões públicas ou da compra de votos, travestida ou não de pagamento para que os eleitores façam campanha.
Raul Henry, de quem ouvi com muita satisfação um relato indignado sobre o nível de falsidade da política em Brasília, pode até partir para a rasteirice das acusações mal fundamentadas e da compra de votos. Características normais das nossas eleições. Mas seria interessante e educativo ter um candidato que fizesse um papel diferente da buchada, rabada e mão de vaca da nossa política tradicional.
O outro Raul, por sinal, tentou fazer esse papel nas eleições passadas, mas não tem as mesmas credenciais. Seu estilo falastrão é o inverso disso. Em Brasília, disputa com Silvio Costa o posto de bobo da corte pernambucana. E sua passagem pelo Governo Fernando Henrique Cardoso lhe deixou como bagagem alguns processos que lhe deixam vulnerável. Qualquer sopro desmonta aquele papo todo de ética.
Poucos pernambucanos aprenderam a deixar de lado aquela insossa, e tradicional nas nossas mesas, salada de tomate, alface e cebola. Quando têm uma oportunidade de aproveitar uma comida bem diferente, com molho especial e vários saborosos e coloridos ingredientes, mantém o preconceito.
Essa imagem me trouxe à mente a pífia atuação nas pesquisas até o momento do candidato do PMDB em Recife. Raul Henry tem praticamente todas as credenciais políticas para ser um dos mais fortes pretendentes a vitória na capital pernambucana. Tem apoio dos senadores Sergio Guerra e Jarbas Vasconcelos, vasta experiência no Executivo e um perfil extremamente leve. Para mim, está nesse ponto o dilema.
Os recifenses ainda não entraram no momento político que pode favorecer Fernando Gabeira no Rio de Janeiro e Soninha em São Paulo. Candidatos ligados ao setor cultural, com alguma ligação aos movimentos sociais (ecológico, gay, de mulheres...), que se apresentam como possíveis surpresas nos dois maiores municípios do País.
Por aqui, ainda reinam absolutos conceitos como o de votar em quem vai ganhar. Sem falar na prática da cooptação de lideranças por benefícios (muitas vezes empregos) diretos das gestões públicas ou da compra de votos, travestida ou não de pagamento para que os eleitores façam campanha.
Raul Henry, de quem ouvi com muita satisfação um relato indignado sobre o nível de falsidade da política em Brasília, pode até partir para a rasteirice das acusações mal fundamentadas e da compra de votos. Características normais das nossas eleições. Mas seria interessante e educativo ter um candidato que fizesse um papel diferente da buchada, rabada e mão de vaca da nossa política tradicional.
O outro Raul, por sinal, tentou fazer esse papel nas eleições passadas, mas não tem as mesmas credenciais. Seu estilo falastrão é o inverso disso. Em Brasília, disputa com Silvio Costa o posto de bobo da corte pernambucana. E sua passagem pelo Governo Fernando Henrique Cardoso lhe deixou como bagagem alguns processos que lhe deixam vulnerável. Qualquer sopro desmonta aquele papo todo de ética.
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