Soltei a âncora mais uma vez. Vim passar um ano morando em Nova Orleans e quero contar para os amigos algumas histórias sobre minhas pedaladas aqui na América do Norte. Sou geminiano, então pode esperar tudo menos uniformidade!
4.6.10
Descortinando a beleza
Marcelo Ferreira observa Jaboatão com olhos de um apaixonado. Vê beleza nas pequenas coisas. Tira da sombra o belo. E denuncia para a sua amada o valor que ela realmente tem.
A exposição Onde o Brasil aprendeu a liberdade mostra a pujança de uma cidade em ritmo acelerado de crescimento. Mas, principalmente, a beleza do povo e do patrimônio histórico e natural de um lugar que estava esquecido no imaginário pernambucano.
O Jaboatão da Batalha dos Guararapes, da passagem dos holandeses e da cultura da cana-de-açúcar. A cidade de uma rica tradição cultural, religiosa e, agora, de um potencial econômico transformador.
O fotógrafo teve sua infância no Engenho São Paulo, em Ipojuca. Congelou em imagens a saudade. De um mundo rural que fica justamente entre as fronteiras do Recife e do Porto de Suape.
O canto de amor virou denúncia, depois da destruição de parte do patrimônio do Engenho São Bartolomeu. “Infelizmente, a demolição da casa mostra a capacidade que a fotografia tem de eternizar as paisagens”.
A exposição entra em cartaz em um momento de profundo debate. O desenvolvimento vai passar por cima dos mangues e dos engenhos no território estratégico de Suape? As fotos, sem denuncismo, são um convite para os pernambucanos e, principalmente, para quem é de Jaboatão.
Venha, conheça, apaixone-se, construa, preserve, Onde o Brasil aprendeu a liberdade.
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