Passei 24 horas em Petrolina. O que conheci foram as delegacias e penitenciárias. Mas achei muito legal o que vi no caminho.
Do avião a gente vê as formas geométricas da agricultura irrigada. Círculos de uva, retangulos de manga, diversas formas diferentes de melão.
Tudo bem que aquela riqueza toda pouco chega para o cidadão comum. Mas só daquela terra estar sendo aproveitada já acho muito bonito.
A cidade não é nenhuma jóia. Só não tem a sujeira toda de Recife, Caruaru. Mas também não é organizada como as cidades mais bonitinhas do Nordeste.
Voltei com um primo meu que trabalha exportando frutas. Maior empolgação com a safra de uva. É muito bom produzir.
Fico pensando na ironia de João Lima. "Esse negócio de arte, não está com nada. O negócio é trabalhar em café e comer bem".
É muito legal produzir arte, mas o saco é ficar andando em círculos. Falta, falta, falta. Dinheiro, dinheiro, condições.
Com a Política não é muito diferente. Aliás, as faltas da arte são em grande parte fruto das dificuldades do resto da vida.
Mas a verdade é que eu fiquei com a maior vontade de plantar mais e mais. Meus 100 pés de maracujá são tão pouquinho...
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