Começo a pensar nas coisas que Brasília tem de pior do que o Recife. O sistema de transporte é disparado o primeiro lugar na lista. Não me lembro de ter ficado em um ônibus quebrado nenhuma vez no Recife, pois aqui já passei por essa situação duas vezes.
Tudo bem, já tive a informação de que a empresa que faz a rota para o Sudoeste tem a pior frota de ônibus do Distrito Federal. Mesmo assim, não esperava ter de conviver com veículos do milênio passado, que passam quando querem e ainda quebram diariamente (segundo confissão de uma cobradora).
Vai ver é por isso que todo brasiliense me manda pegar van. Mas isso nem sempre é recomendával. Uma das vezes que estava indo para a casa de Duda resolvi ceder aos alternativos, que estão por todos os lados.
- Condução para o Sudoeste?
- Tá saindo agora?
- Agora mesmo, tá ali do outro lado.
- Beleza.
Resultado: andei mais ou menos um quilômetro, para encontrar um prêmio preto velhíssimo e entrar nele com outros quatro passageiros. Coisa surreal. Mas cheguei sem problemas. Ainda foi menos ruim do que as experiências nos ônibus.
Existem alternativas? Deveriam. Brasília me parece perfeita para o uso da bicicleta. O cara não sua e quase não existem subidas. Mas não vejo ninguém usando. De carro, Duda me emprestou esse fim de semana, estou me divertindo por aqui. Os endereços são muito loucos. Me divirto de tentar achar os lugares.
Agora, a falta de humidade é mais complicada de resolver. Duda tinha me dito que com o tempo eu ia ficar doente. O organismo ia perder a resistência que tinha quando vim do Recife. Dito e feito. Já estou tendo a dor de cabeça e o nariz entupido típicos da Capital Federal.
Para isso não tem solução, mas pelo menos melhorou quando eu fui remar com Bernardo na Lagoa Paranoá. Vou ver se fico fazendo isso, mas é meio caro. Só que vale a pena até pelo lugar: Minas Brasília Tenis Clube.
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