12.12.03

O Advogado dos pobres

Orixá da justiça e do fogo, Xangô é o quarto Alafin de Oyó, e viveu em 1450 A.C., destacando-se pela sua valentia e liderança. Foi marido de Oxun, Obá e Oyá (Iansã). Ele é filho de Oranyan e Torossi Yagbodo (Yamassé), sua mãe. Castiga mentirosos, infratores e ladrões. Por isso a morte pelo raio é considerada infamante, assim como uma casa atingida por uma descarga elétrica é tida como marcada pela ira de Xangô. Garboso, Xangô é conhecido também como o "dono das mulheres", mas, mesmo assim frequentemente seus filhos do sexo masculino terminam a vida solitários. Um dos mais populares Orixás do Novo Mundo (não somente no Brasil, mas também nas Antilhas), seu arquétipo pode ser resumido assim: pessoa voluntariosa, altiva, mas que não tolera ser contrariada. Geralmente, imbuída de um profundo sentido de justiça e sinceridade, sendo bem consciente de sua própria dignidade e valor. Os raios, o fogo e as pedras são os domínios desse orixá orgulhoso e autoritário, associado a São Jerônimo, São Pedro, São João Batista e São Francisco de Assis. Senhor da justiça. Xangô pune as iniquidades e atua sempre para que a verdade prevalesça. No Brasil, sua popularidade é tão grande que, em Pernambuco, o culto aos orixás recebe o nome de Xangô.

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