Como se não precisássemos nos perdoar. Ela me perguntou por quê?
Em Freud e Levi Straus eu não passo da entrada, enquanto você consome como prato principal.
Não tenho necessidade de explicar motivos. Sou repórter por natureza, gosto mesmo é de descrever fatos.
Foucault me disse que a verdade não existe. E eu baixinho respondo que escrevo a minha realidade.
Naquele dia, eu estava ali. Homem perdido, jogado na parede, deslocado, sem saber para onde ir.
Não saberia explicar nem mesmo porque estava ali.
Encarava o meu assassino com a frieza de quem sabe que pode morrer, mas pode também matar.
Ele me dizia para baixar a guarda. E eu continuava com o olhar firme.
Sou um homem. Talvez não seja nenhum gigante. Mas sei da minha força e conheço a beleza.
Era o teu olhar que encarava. Com o respeito de quem sabe o que é o amor.
E a dor de quem viveu o ódio.
En garde mon ami. Always.
But with the knowledge of your sweetness.
I bring on my heart the memory of our love.
Eduardo Amorim - 27 de dezembro de 2009
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