10.6.07

Regressão

Dessa vez foi tão forte que vim escrever aqui.

Sonhei que voltava para o Marista. E era reprovado. No ano seguinte, eu entrava no Segundo Ano e ia para a cadeira da frente. O irmão de Felipe Padilha (esqueci o nome do cara) vinha conversar comigo. Eu dizia:

- Você acredita que a cinco anos eu já estava no Segundo Ano?!

Foi nessa hora que o sonho cruzou com a realidade e acabei me acordando. Pensei que não fazia sentido. Fui para os Estados Unidos. Voltei no Terceiro Ano. Como é que posso ter tido de voltar para a escola se já fiz faculdade? Ah, ainda bem que posso continuar me preocupando em passar no meu Mestrado. Por sinal, vou fazer isso agora.

Eita trauma.

Sim. Quando eu chegava para o primeiro dia depois de ser reprovado, ia disposto a começar a estudar. Até mentia que tenho problema de vista para justificar para o professor que queria ficar na primeira fila. Era aula de Literatura. Mas não era Jorge Alves. Me lembrei de Xerxes (Matemática), mas também não era ele. Um professor bonachão, mas bom no que ensinava.

Era esse o conceito.

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