8.3.08

O casamento e o Rio Doce/Dois Irmãos



FOTOS DE DECO/
DUAS PARA PRESERVAR AS INDIVIDUALIDADES
Depois que me separei, sempre que tenho oportunidade digo que sinto muita falta de nunca ter tido uma festa de casamento. Nada careta demais. Uma festa como a de Luciana e Aurélio. Em que eu, Juliana e Jampa inauguramos a piscina da Granja. Ou como a de Zenzi e Tarta. Esperteza danada, convenceram Laurinha a ir para São Paulo só para não precisar explicar aos familiares os motivos da farra continuar em outro lugar.

Depois de um dia arrumando meu quarto encontrei uma fita, que nem é minha, gravada por Rafa e Amélia. Ou terá sido Alice? Rio Doce/Dois Irmãos. Seleção bem anos 90. Botei para tocar. Mas o negócio é que me lembrei exatamente o que é o casamento para mim. Me casei cruzando a Bahia em direção ao Rio de Janeiro. Depois de deixar para trás meus sonhos profissionais. Quando deixei tocar mais um baiano (terá sido Caetano ou o nosso querido ministro?) e aguentei o sono para chegar até o Espírito Santo vivo, brincando de dirigir a 150 km/h.

Casamento para um filho de um longo processo de separação, chegando aos 30 anos, é isso. O momento em que depois de fazer mais do que você aguentaria, você resolve ceder mais um pouquinho. Que fique bem claro. O negrito é para não deixar dúvida. Passei da fase de botar a culpa das minhas antigas relações nas minhas ex-mulheres. Só que o fato de estar me reencontrando com o prazer de ser jornalista tem me trazido algumas lembranças.

Queria muito escrever uma coisa bem bonita para dizer a Zenzi e Tarta que eles continuem sempre namorando. E que quando sentirem que estão casados, saibam fazer a coisa certa. Mas a verdade é que esse dom eu não tenho e ainda estou cheio de energia de uma correria que está minha vida. Então, escrevo isso aqui mesmo só para dizer a Bernardo que não teve caretice na festa. Eu juro! Foi linda!

Nenhum comentário: