Como estou há uma semana sem escrever sobre jornalismo me forcei a comprar a Folha de São Paulo. Só dá para criticar quando o jornal tem algum conteúdo. Mas para não dizerem que sou colonizado esse blog está instituindo o seu primeiro concurso. É o Prêmio Caderno Família de Infelicidade Jornalística. A matéria principal dessa semana, por exemplo, era sobre insônia (no passado para não pensarmos que ainda pode estar sendo lida) e começa dizendo que M.L.S. tem como passatempo principal passar as noites contando carneirinhos. Se não bastasse colocar a mulher como criminosa (custava procurar um pouco mais) ainda tira uma brincadeira bosta dessas. Em respeito aos notívagos não continuei a leitura. Leiam Domingo, Mais. Por favor, continuem jogando fora o Caderno Família. O prêmio é anual e será escolhido o vencedor no dia 31 de dezembro, mas o autor dessa reportagem já era considerado hours concurs antes dessa matéria (depois eu conto o motivo). O artigo de Manuel Correia de Andrade sobre Paulo Rosas está bem bonito.
Freud
Já me mandaram algumas solicitações de nominees para o Prêmio Caderno Família de Infelicidade Jornalística, mas eu peço que não mandem nada para o meu e-mail. Só poderei aceitar a indicação postada através de mensagem no site, já que todo o processo deve ser feito publicamente. Não podemos dar margem a reclamações. Uma das sugestões inclusive tinha uma nova proposta de nome para a premiação, mas admito que essa escolha já havia sido feita antes da criação do blog. É que faz sete anos que Julia me reclama desse semanário (que eu nunca leio). O que mais dá ódio nela é quando escrevem Froid, mas eu sempro explico que jornalista aprende a ler lendo placa de publicidade (Doktor Froid). Por isso, para que melhorem a qualidade dos nossos jornais sugiro que se crie uma lei obrigando todas as agências de publicidade a pagarem cursos de português aos seus funcionários.
Por que vocês não vão trabalhar?
Está sem emprego? Leia Budapeste.
Está sem dinheiro? Não vai dar para te ajudar.
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