11.10.04

Cristovam Buarque

Estava sem sono peguei uma Época velha. Tinha uma entrevista com Cristovam Buarque, feita bem antes das Eleições. Ele continua sendo meu ídolo. Todo mundo devia ler o livrinho dele no qual elabora um método de crescimento para o Brasil através do Bolsa-escola e do investimento em Educação (qual o nome mesmo Jampa? Eu tenho para lhe emprestar Bernardo. Macroeconomia é o caralho Rafael!).

Ele critica o poder do ministro José Genoíno e dos paulistas no Governo Lula. "São Paulo tem demandas, o resto do País tem urgências e esse pessoal prioriza unicamente o que quer o empresariado de São Paulo". É mais ou menos o resumo da ópera. Pós-eleições fiquei dando valor ao P-Sol: queria ver uma chapa Heloisa Helena-Chico Alencar para presidente (acho que o pessoal independente tende a sair mesmo do PT Planeta. Seria legal se esse partido lançasse a chapa e apoiasse os candidatos a governador: Cristovam, João Paulo, Eduardo Suplicy, Tarso Genro).

Também não adianta Paulo Rubem ser candidato a governador e perder a vaga na Câmara Federal. Só vontade de deixar recadinhos sobre Política para os amigos. Não estou anti-petista. Estou apenas estudando para a seleção do mestrado e cada vez tenho mais raiva da (anti)-Política de Comunicação do Governo Federal. Espero que um pouco de oposição esquerdista oxigene ainda mais esse País.

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