A pior parte foi o silêncio na Delegacia. O delegado não falava absolutamente nada. Claro que sabia que iria me entregar de qualquer jeito. Eu estava fudido.
Matar não foi um sacrifício. João caiu e machucou a cabeça. Como é que eu ia explicar que estava tomando banho com ele? E se ele morresse...
Meti a cabeça dele na quina. Nem vi o sangue. A emoção me deixou imune a essas coisas. Só pensei que era melhor mata-lo logo e depois tentar me salvar daquela situação.
Tinha um outro cara no apartamento. Mas não sei quem era. Nessa história ele só serve para causar uma dúvida inicial. Mas o assassino fui eu.
E a espera era um inferno. Comecei até a ter pena do que tinha feito. E a tentar pensar em quem poderia incriminar. Mas felizmente acordei.
Sonho é sonho. A parte homossexual dá um tom mais dramático. Ter um terceiro personagem cria a dúvida. E o sentimento é puro desespero.
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