13.4.04

Albergue Espanhol

Adorei minha volta à Sessão de Arte. É tipo um Amantes de Glória - você sempre sabe que vai encontrar uma pessoa muito querida, só não tem certeza quem será. Dessa vez estava quase todo mundo no melhor cinema da cidade (Shopping Boa Vista).

O filme é perfeito. Adoro histórias de crianças que queriam ser escritoras. Inclusive a minha. Essa é super tesuda, bissexual até onde me agrada, meio aventureira, mas ao mesmo tempo bastante centrada. A falta de LSD fez com que Carlos não gostasse. É tipo quando eu ia me drogar com Oscar: eu estava no ponto e ele ficava dizendo "porra ainda não deu o brilho".

Só chega no limiar do sexo. Entra em Barcelona apenas para mostrar o que o turista vê. O cara nem transa com as meninas mais interessantes (a inglesa e a lésbica). Ou seja, tudo fica bem próximo, e a vontade que dá é de ir comprar a trilha sonora e a passagem para Barcelona, para fazer tudo o que ainda ficou faltando (só o que intristece é que de repente aquela menina nem é sapa?).

O irmão da inglesa é a cara de Wayne Arnold (Anos Incríveis), uns cinco anos depois. O americano é uma coisa saída diretamente de Porkys. A Wendy gordinha é a mais linda Wendy do mundo. Pena que a espanhola não apareça tanto - o diretor não era latino né? Por que sinto que ele tinha um medo da quentura (e ao mesmo tempo gosto desse distanciamento).

Mais um bom filme. Especial oportunidade para ver Daniel, João, Jolli, Puchkin (ele fala francês fluente galera), meus irmãos, Marina (na cerveja de depois) e para dar um happy birthday to Snakeyourfuckingass and his bitchies. Que, por favor, não são Erica e Flavia (ele está muito longe de ter esse nível).

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