O governador Eduardo Campos tem tudo a perder. Na situação que está atualmente tem uma chapa imbatível. Tudo correndo tranquilo seria inevitável eleger dois senadores e conseguir sua reeleição.
Mas ninguém me tira da cabeça que os grandes adversários dele em Pernambuco são os petistas. Por mais que tenha criado uma boa relação com Humberto Costa, o grupo de João Paulo nunca foi engolido e por isso está saindo tão cedo do Governo do Estado.
A grande dúvida é quanto ao cenário nacional. Ele deve embarcar numa candidatura dificílima que será a de Dilma Roussef. A ministra pode ser uma excelente técnica, mas não dá filme. Não tem a menor poesia em cima da figura dela.
A outra opção dele vem de Minas com escala na capital cearense. É apostar na reconstituição de um capítulo perdido na história do nosso País. Aécio Neves é de Tancredo o mesmo que Eduardo Campos é de Miguel Arraes.
Eduardo seria, apostando neste cenário, o que Sarney e Renan são no Governo Lula. O resumo da ópera. Ou, em linguagem de política, a iminência parda.
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