Estou fazendo um curso de introdução à linguagem Yorubá. Tive a primeira aula ontem de noite. Ainda estou sob o impacto da beleza dos cânticos da gente de terreiro. Muito bonita aquela língua cantada.
Ali sou totalmente aprendiz. A turma tem uns três ou quatro gestores públicos, como eu, mas é formada basicamente por babalorixás e yalorixás.
Entreguei uma história em quadrinhos hoje para Chico e ficamos os dois conversando sobre a beleza dessa religião. Me impressiona muito o quanto essa sabedoria é de conhecimento de poucos.
Meus primeiros pensamentos. É preciso defender o estudo e a pesquisa em cima dos terreiros de Pernambuco. Temos ainda alguns mestres que guardam conhecimento impagável. Mas estamos muito longe ainda do que se produz de informação sobre a cultura afro-brasileira na Bahia, que ainda é muito pouco guardada a importância que isso tem.
Tenho pensado outras coisas, mas as vezes é preciso calar.
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